
CABINDA: O GENOCÍDIO DA RESPONSABILIDADE DE PORTUGAL
O Genocídio e outros Crimes contra a Humanidade da autoria dos senhores da “descolonização exemplar” e seus descendentes, são da responsabilidade de Portugal, como Estado e Nação.
A “descolonização exemplar”, prenhe de crimes de genocídio e de outros crimes contra a Humanidade, foi um acto político de extrema gravidade inspirado na proposta supremacista do Dr. Henry Kissinger. Os autores deste acto fizeram do lento mas seguro despovoamento de Cabinda e de Angola a prioridade máxima da política externa de Portugal. Eis porque as populações de Cabinda e de Angola são brutalmente privadas da verdadeira autodeterminação e independência, bem como dos seus próprios meios de subsistência, i.e. das suas respectivas riquezas e recursos naturais.
Portugal, como Estado e Nação, é instado a tratar os Cabindas e os Angolanos não mais como “sub-humanos”, já que é disso que se trata na proposta de Kissinger, mas sim como criaturas humanas absolutas. Por outras palavras, Portugal é exortado a pôr definitivamente fim ao colonialismo e ao neocolonialismo instalados respectivamente em Cabinda e em Angola pelos senhores da chamada “descolonização exemplar”. É questão de pôr termo aos crimes de genocídio e outros crimes contra a Himanidade em andamento tanto em Cabinda como em Angola.
À luz do direito internacional, é obrigação de Portugal, como Estado e Nação, fazer todos os possíveis para que as Nações Unidas incluam Cabinda na sua lista dos restantes Territórios-Não-Autónomos, sem mais delongas, e fazer com que o processo de descolonização de Cabinda seja exitosamente levada a cabo sob a égide das Nações Unidas. Para tal, Portugal é chamado a trabalhar de mãos dadas com os EUA, a Rússia, a China, a Grã-Bretanha, a França, a Alemanha e a Santa Sé, visto que estas entidades têm não somente interesses, mas também responsabilidades acrescidas em Cabinda.
Movimento Nacional Cabinda
Membro da Aliança Pan-Africana